Pilão

Inverno

Identificação: Pilão ou socador.

Data: aproximadamente 1960.

Palavras-chave: pilão, socador.

Coletado por: Escola Municipal Vitório Sfendrych (Araucária), em 2007.

Descrição: O pilão é um utensílio feito do tronco da árvore, isto é, um tronco do qual possa ser retirada a madeira para ficar um oco, onde são socados os grãos com uma mão de pilão, uma espécie de soquete de madeira para a retirada da casca que recolhe os grãos. Os escravos já o utilizavam para descascar os grãos. Ele ainda é usado nos dias de hoje por alguns colonos mais antigos, como o meu vovô José Cardoso que usa para socar as sementes de urucum que são utilizadas para tempero dos alimentos. (Bruna Cardoso Guerke)

Como utilizar a fonte:

O cheiro do mato, o dia- a- dia das plantações, cada detalhe do trabalho no campo, no passado e no presente, foram descobertas feitas por alunos e professoras da Escola Municipal São José quando percorreram caminhos que levaram a lugares da Colônia Murici. Eles puderam ver e conhecer, nesses lugares, a importância do esforço de cada morador que, com seu trabalho nas plantações, vêm contribuindo para a construção da história de São José dos Pinhais.

 

a) A história do Paraná, muitas vezes, se confunde com a história da produção cafeeira no Brasil.

b) Uma das surpresas dos alunos e professoras da Escola Rural Municipal Carlos Gomes foi encontrar entre os documentos guardados em estado de arquivo familiar, um registro a partir do qual eles puderam conhecer quanto valia o trabalho de plantio do café, e como isso foi importante para a vida de um morador de São José dos Pinhais.

c) Nos cadernos agrícolas do Senhor Geraldo Tomaz, os alunos também puderam conhecer regulamentos para a contratação e pagamento de trabalhadores agrícolas.

 

De surpresa em surpresa, com sua visita de estudo, os alunos da Escola Municipal Santo Antonio foram conhecendo cada etapa da produção de tijolos na olaria do Senhor Julio Alves Pereira que antes fazia 3000 tijolos por dia e que hoje faz 30000 tijolos. Aprenderam que demora quatro dias para queimas os tijolos e dois para esfriar.  E, com a ajuda da professora, eles registraram, por meio de fotografias, o trabalho de fabricação dos tijolos, em cada etapa, para ficar documentado como um dos modos de trabalhar que contribuem para a construção da história de São José dos Pinhais.